A Reconquista Cristã


No princípio do século V, a Península foi outra vez invadida por grupos “bárbaros” (Suevos - Alanos e vândalos), vencendo os Romanos.
Mais tarde deu-se uma 2ª invasão de bárbaros – os Visigodos. A sua permanência na Península durou três séculos.
No ano 711 d.C., a Península Ibérica foi outra vez atacada, mas desta vez pelos Mouros (também chamados Árabes Muçulmanos ou Infiéis) que desejando espalhar a sua religião, venceram os Visigodos que então a dominavam, na batalha de Guadalete. Os Mouros que durante cerca de 500 anos se conservaram na Península Ibérica foram transformando e introduzindo novos usos e costumes.

Mas a Norte, uma pequena região montanhosa, chamada montes das Astúrias, tinha ficado em poder dos Cristãos. Alguns guerreiros Visigodos refugiaram-se nesses montes impedindo que os Muçulmanos dominassem por completo a Península Ibérica. Foram esses guerreiros que anos depois organizados e comandados por Pelágio iniciaram a luta contra os Mouros que conquistaram de novo as terras que já tinham sido Cristãs. A estas lutas que duraram muitos anos chamaram “A Reconquista Cristã”.
Depois da batalha de Covadonga no ano 718, Pelágio e os seus guerreiros venceram os Mouros.
Os Cristãos foram atacando e conquistando novas terras aos Mouros. Com essas terras formaram um pequeno reino chamado “O reino das Astúrias”. Mais tarde a esse reino chamaram “O reino de Leão”. E outros reinos Cristãos foram nascendo, como o de Navarra, Aragão, Castela e o reino da Galiza.

Para ajudar na reconquista, vieram do Norte e Centro da Europa, alguns cavaleiros Cristãos, os Cruzados.
D. Afonso V, rei de Leão, recebeu ajuda de vários cruzados e, de entre eles, destacaram-se D. Henrique e D. Raimundo, dois cavaleiros franceses.
Como recompensa pelos serviços prestados, D. Afonso deu a D. Henrique a sua filha, D. Teresa, em casamento e o Condado Portucalense, território que o conde D. Henrique passou a governar.